Tenho ainda o meu quê de antes. Das letras com sons da natureza, sons do dia-a-dia. Dos sopros, gotas, oscilos. Metáforas fáceis. Sou ainda isso um pouco e disso tento fugir, por parecer banal e fácil de mais. Gostava de conseguir voltar a escrever com entranhas. Com poesias. Ando muito racional. Sonhadora, apaixonada, mas racional nas minhas palavras. Parece que têm preço agora, que cada uma é uma e que não saem em correria, coladas, apressadas, a empurrarem-se, cada uma a querer chegar primeiro, numa luta saudável.
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