sábado, 23 de fevereiro de 2013


Quando o sol espreita, as roupas saem às ruas
Soltas no estendal
Com molas coloridas

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Queria poder filmar-te com os olhos que te vejo,
para que te pudesse recordar como te vi,



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Escrevo e quero tropeçar nas sinapses, no ruído de fundo, ter os pés quentes do mimo, do café com leite na cama e do chocolate quente derretido que deixou o fumo no ar. Sei que a corda não morde, que a sofreguidão é saudável e dá força e vontade de correr e acima de tudo esperança num passado distante.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Querido Passadiço,


Esta semana que passou apaixonei-me ainda mais por ti. Foste ponte e união, foste memória das que enche a alma e nos teletransporta para uma essência que não se sente assim há muito porque é de outras terras e de outras vidas. Criaste reencontros, arrumaste almas e recordaste olhos nos olhos, paz, conversas que saltavam de assunto em tema sem voltar atrás e sem contar nada, porque se queria contar tudo. Em que se assimilou coisas, se perceberam razões, estivemos na mesma mas numa diferente, não éramos dois, éramos 3 ou 4 e no fundo não ganhou ninguém.

Meu Passadiço, trouxeste-me o prazer da casa cheia, da cozinha suja, da panela que não chega nem as cadeiras, mas a casa que cresce à medida do coração. És a minha casa de bonecas, onde as marionetas são de trapos, dos novos. Da energia positiva, do fim do medo, da paz, do sossego e do cansaço. Esta semana, querido Passadiço, deste mais sentido à vida por existires e teres tornado possível tantas outras existências, outras consciências de desrespeitos mas de não querer saber, porque dás mais vida à minha vida, aqui à porta da rua onde tudo acontece. Por ti, saí, fui e voltei. Apoiei, liguei e fomos companhia, quem diria. Obrigada por me fazeres unir mundos, por criares elos, por chamar a casa cada vez mais cada pedra da calçada preta que me leva até ti.

Querido Passadiço, és a razão por que estive tão feliz.