sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2011.

Foi o ano em que terminei a tese e acabei o mestrado e deixei de ser estudante.
Foi o ano de paixões fortes. De amores sinceros. E de sentimentos traídos, meus e dos outros.
Foi o ano em que aprendi que gostava de trabalhar, de ser boa profissional e de vestir a camisola.
Foi o ano em que os fins-de-semana tiveram mais importância.
Foi o ano em que aproveitei todos os escassos 5 dias de férias para viajar: Itália, Marrocos, Dublin.
Foi o ano em que fiz coisas que adiava há muito: fui à Queima de Coimbra, fiz acupultura, fiz um curso de Fotografia, comecei a aprender a tocar guitarra.
Foi o ano em que conheci muita gente, em que gostei realmente de muita gente nova.
Foi o ano em que me senti mais bem-vinda.
Foi o ano de muita festa, de liberdade, de diversão, de reencontros.
Foi o ano em que aprendi a gerir o tempo, a gerir prioridades, a combater a preguiça.
Foi o ano em que saí muito durante a semana e nem por isso faltei aos meus compromissos.
Foi o ano em que falhei muito, perdoei muito e juro que dei o meu melhor.
Foi o ano em que ponderei sair de casa, em que me apaixonei mais ainda pela minha cidade.
Foi o ano em que arrisquei, o ano em que aprendi tanto sobre mim. O ano em que fui mais madura.
Foi um ano bom, mas há muito e muito espaço para o 2012 ser ainda melhor.

Se

Se?
Se nada.
Mas se.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Eu tenho uma estrelinha qualquer. Qualquer coisa superior que me traz uma sorte verdadeira. É certo que há certas coisas que teimam em não acertar. Mas se virmos a big picture, tenho um historial de bons desafios que consigo agarrar nos melhores timings e que me trazem felicidades imensas.

Tenho mesmo uma estrelinha qualquer a zelar por mim algures. 
É que tudo isto é bom demais para ser apenas normal.

Obrigada!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Power to me

Porque todos os anos começa uma nova fase, eu só espero que me dêem 

o poder a mim.

*fingers crossed*

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

H.

Passou um ano. A correr.
E sou sempre lamechas nas despedidas.
Passaram por mim muitas pessoas, marcaram-me tantas.
Vesti a camisola tão a sério que fazia parte da minha pele.
Custou tornar-se real a minha realidade ter de mudar.
Custaram alguns adeus, com lágrimas.
Custou deixar os meus papéis, o meu papel para outrem.
Deixei o meu marco.
Trouxe muitos amigos.

Foi um bom ano inteiro.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

hoMonímia

são timings, são coincidências, são o tudo e o nada. são o desde sempre e o sem fim. são toques sinápticos diferentes, são mexericos, são confianças, são excessos, são portas que não se abrem e são outras que se fecham. propositadamente. são as barreiras e são as conveniências. é tudo ao mesmo tempo, quando não devia ser nada. mas ao mesmo tempo, até que há um certo algo que persiste e não resiste, que mexe e mexe tanto que é pouco. e há reparos, porque a sociedade é mandatória e a consciência é limpa demais. há limites, há cedências, há vivências, há ânsias, há desgraças, há chapadas. há desespero e há despeito, há ridículo e vontade do mundo ao contrário. há pouca esperança, mas muita certeza. surge o conformismo, a verdade, é boa e derradeira. e a calma gera e gira e segue envolta em ideias e suposições e palavras soltas, bem soltas e apanhadas. e gritadas a baixa voz madrugada adentro, que é quando os segredos descansam.

domingo, 4 de dezembro de 2011

+1

Sabes que te levaria aos cantos mais impressionantes de Lisboa. Mostrar-te-ia espaços onde te sentirias noutro mundo, sorririas só pelo espanto. Apresentar-te-ia a todos os meus amigos, e deixava-te com eles, porque tenho orgulho em ti e saberia que te receberiam bem. Cuidaria de ti com todo o carinho, brincaria com os teus vícios e disparates, mas todos esses pormenores me encheriam o coração. Punha-te a correr as ruas mais bonitas da cidade acima e atravessaríamos as ruas desertas a rir, com medo do carro que viesse lá ao fundo. Um dia vamos ser do clube deles, seremos seis e eu mais um.