terça-feira, 2 de agosto de 2011

Horas

Não quero menos uma hora, não me roubem as horas que passaram, quero-as todas, todas a passar depressa, que foram muitas e já chega, que o desespero anseia. O tráfego, as buzinas não deixam dormir, mas agora a cidade entrou de férias e a calma está a chegar, vamos dormir descansados que acabou o ruído. Agora o tempo é outro, agora o tempo pode ser lento, pode ter calma, pode não passar, ainda que corra. Agora chocam, mas o colete de forças não deixa abalar, agora é neste agora que acredito.

(...)

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