quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Querida Bologna,

Hoje estou a precisar muito de ti. Das tuas ruas largas e quentes, da tua gente que se passeia sem complexos, das diferenças, da paz e da agitação tão saudável que me faz os olhos brilhar de felicidade. Hoje gostava de ter resguardado todo o meu amor, de não o expôr em riscos, de o fazer secreto, intenso e privado; hoje gostava que todos os amores do mundo fossem como o que eu sinto por ti. Hoje gostava de te ter aqui, querida Bologna, que fazias todo o sentido a todas as horas, que deixavas o coração acalmar só por me deixares passear pelos ocres e pelas águas furtadas. Hoje gostava de estar contigo, porque por muito que o mundo se zangasse comigo, eu estava em casa, segura. Hoje fazes-me falta, hoje queria a tua certeza, a tua essência, a tua confiança para mover montanhas. Hoje dava-me jeito uma conversa na piazza ou um gelado que me refizesse, uma lufada de ar fresco e um suspiro sorrido. Hoje, minha Bologna, adoraria estar contigo, em felicidade.

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